E ai, Fiel!
Tarde de domingo. 36 mil Palmeirenses lotaram o Pacaembu. 3 mil Corinthianso, ali, no seu cantinho, fazendo aquela festa de sempre.. e essa história eu termino daqui a a pouco.
Primeiro tempo, sem nenhum futebol, apenas, pancadas e provocações.
Mais claro, se tratando de Palmeiras, não poderia faltar uma piada.
Valdívia, deu o seu "maravilhoso" "Chute no vácuo", e o que aconteceu? FUDEU! Se contundiu, por conta da gracinha.
A partir dai, parecia que nada mais dava certo ao Palmeiras. Danilo, fez falta dura, e proposital em Liedson, e foi expulso.
Logo em seguida, Felipão começou a bater boca com Tite.
Felipão: " Vai se fuder, filho da puta".
Tite: " Você fala demais".
Felipão, acabou fazendo um gesto com as mãos, indicando que o árbitro estaria roubando, imediatamente o quarto árbitro, chamou o Juiz que expulsou Felipão.
E o primeiro tempo todo foi assim, faltas duras, e um primeiro tempo em que a bola não rolou.
No segundo tempo, logo no começo, um susto. Após falha da zaga, falha do Julio, que fez uma maravilhosa partida, a bola quicou e entrou. 1 x Palmeiras.
Então Tite resolveu mudar. Colocou Ramirez, e William.
O passe passou a ter mais qualidade, e velocidade, também com a entrada de Morais.
E quando um jogador tem estrela, ele entra e faz!
Após escanteio cobrado por Bruno César, William cabeceou a bola, que entrou, o zagueiro palmeirense tentou tirar, mais a bola já havia passado da linha!
E o Pacaembu se calou, para ouvir o Bando de Loucos!
E parecia, que todos estavam contentes com o resultado. Ninguém contra atacava, ninguém arriscava.
E a tensão das penalidades, estava chegando ao Pacaembu.
E foi para os pênaltis.
A relação de Tite, não era muito normal. Leandro Cástan, Morais, Fábio Santos.
Nas cobranças normais, as duas equipes, mostraram qualidade e converteram todas as cobranças.
E lá fomos nós, para as alternadas.
Não havia chance para erro, errou estava fora.
O Pacaembu calado, concentrado com os jogadores.
Depois de algumas cobranças, João Vitor, foi para a marca do pênalti.
O que se ouviu? JUUUUUUUUUULIOOOO CÉSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR!
Como um REI! E o Pacaembu mais uma vez se calou!
Ramírez, foi pra bola, com a responsabilidade, de fazer a felicidade de 30 milhões de Corinthianos, de dar a classificação ao Corinthians.
O que se ouviu: GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL!
Corinthians classificado, para a Final do Paulistão! Enfrenta o Santos, em duas partidas.
E sabe aquela história do começo do post? Pois então... 36 mil Palmeirenses, e 3 mil Corinthianos.. no fim, o Pacaembu se calou, para ouvir a festa DA FAVELA!
Até a próxima Fiel, com a graça de São Jorge.
Julio César.... feliz demais, demais, por você. Merece isso e muito mais!
Chicão.. cavadinha heein Xerife? que isso!
Dentinho.. sinceramente.. hoje perdeu a titularidade, já deu o que tinha que dar
William.. "ninguém vai poder atrasar, quem nasceu pra vencer" banco nunca mais!
Liedson.. muito bem marcado, marca na final
Tite.. hoje o E-QUI-LÍ-BRI-O veio ao nosso favor!
Valdívia .. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
domingo, 1 de maio de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
- Ao Corinthians .
"Ao Corinthians,
Sou e sempre fui, não é segredo e tão pouco novidade, fiel a você, meu amor. Sempre. Nos momentos de distância, nem mesmo neles fraquejei. Nos momentos de decepção contínua, nos momentos de falta de qualquer perspectiva para nós, neles também me mantive assim, tão fiel, sempre pensando no que lhe era melhor. Tamanha a obsessão por sua felicidade, disseram até que eu não gostava de você. Tolos! Eu sempre fui um apaixonado incondicional, você sabe disso. Por seu lado, sempre muito honestamente me deixou claro que tem muitos amantes, que não poderia jamais se guiar só por mim. E eu, coroando o provérbio que diz que o amor é cego, assisto a você vivendo com todos. Mesmo sabendo que alguns deles te ameaçam e te machucam feio. Não importa. Por mais que a ignorância seja injustificável, você, grande e auto-suficiente, um dia não dará qualquer motivo pra que isso aconteça de novo. Não tardo em reconhecer, é verdade, que também já fui violento por sua causa, meu amor. Quebrei vasos, janelas, sim, chutei poltronas joguei copos e quadros na parede. Quase perdi grandes amigos que ousaram não lhe respeitar. Quase abandonei a família. Por você, chorei de rancor, provei do ódio mais animal. Quase morri, de verdade, do coração. Mas tudo isso é detalhe. Também por você, meu amor, chorei demais de alegrias, daquelas que você soube segurar por exatos minutos para finalmente me entregar na hora certa, dizendo "Toma aqui, é pra você. Eu também te amo". Quantas coisas você me ensinou, por quantos momentos me fez ser a pessoa mais feliz do mundo. Entendi que sofrer por amor é nobre demais quando se está no caminho certo, mesmo que o caminho seja de bastante poeira. É por isso, Corinthians, que, como um louco, eu te amo mais do que nunca e jamais vou te abandonar!"
Sou e sempre fui, não é segredo e tão pouco novidade, fiel a você, meu amor. Sempre. Nos momentos de distância, nem mesmo neles fraquejei. Nos momentos de decepção contínua, nos momentos de falta de qualquer perspectiva para nós, neles também me mantive assim, tão fiel, sempre pensando no que lhe era melhor. Tamanha a obsessão por sua felicidade, disseram até que eu não gostava de você. Tolos! Eu sempre fui um apaixonado incondicional, você sabe disso. Por seu lado, sempre muito honestamente me deixou claro que tem muitos amantes, que não poderia jamais se guiar só por mim. E eu, coroando o provérbio que diz que o amor é cego, assisto a você vivendo com todos. Mesmo sabendo que alguns deles te ameaçam e te machucam feio. Não importa. Por mais que a ignorância seja injustificável, você, grande e auto-suficiente, um dia não dará qualquer motivo pra que isso aconteça de novo. Não tardo em reconhecer, é verdade, que também já fui violento por sua causa, meu amor. Quebrei vasos, janelas, sim, chutei poltronas joguei copos e quadros na parede. Quase perdi grandes amigos que ousaram não lhe respeitar. Quase abandonei a família. Por você, chorei de rancor, provei do ódio mais animal. Quase morri, de verdade, do coração. Mas tudo isso é detalhe. Também por você, meu amor, chorei demais de alegrias, daquelas que você soube segurar por exatos minutos para finalmente me entregar na hora certa, dizendo "Toma aqui, é pra você. Eu também te amo". Quantas coisas você me ensinou, por quantos momentos me fez ser a pessoa mais feliz do mundo. Entendi que sofrer por amor é nobre demais quando se está no caminho certo, mesmo que o caminho seja de bastante poeira. É por isso, Corinthians, que, como um louco, eu te amo mais do que nunca e jamais vou te abandonar!"
- Jogai por Nós .
"Fostes fundado em 1910.
Sob a luz de um lampião.
Operários do Bom Retiro fundaram uma Nação.
Seu primeiro presidente, um simples barbeiro por profissão, profetizou: ''O Corinthians vai ser o time do povo, e o povo é quem vai fazer este time''.
Nem mesmo Miguel Battaglia poderia imaginar uma Nação nessa proporção. No jogo de estréia contra o União da Lapa, já haviam alguns fanáticos em cima das árvores para acompanhar o recém-nascido time dos operários. Ah, Corinthians...já nascestes com teu povo abnegado. Gente da gente!
Gente como a Elisa, tua torcedora símbolo, que um dia disse: "O mínimo que posso oferecer ao Corinthians, é minha própria alma''.
Gente como eu, como você.
Uma Nação heterogênea, mas com uma única paixão em comum. Gente que ama incondicionalmente, este primeiro amor. Este amor eterno. Louco, passional, cúmplice. Gente que te ama, Corinthians, sem interesse, sem esperar nada em troca. Na alegria e na tristeza.
Quando o Corinthians joga, a Nação joga junto. Quando ele perde, nos arrancam a alma. Quando ele ganha, renovamos a alma.
Hoje, Corinthians, Jogai Por Nós. Por nós que aqui estamos, e pelos que já se foram, mas que olham por ti de algum lugar. Jogai pelos loucos das invasões. Por todos nas televisões. Pela Elisa, Vicente Matheus, Miguel Battaglia e seus amigos operários do Bom Retiro, onde quer que estejam.
Jogai Por Nós. Amém."
Sob a luz de um lampião.
Operários do Bom Retiro fundaram uma Nação.
Seu primeiro presidente, um simples barbeiro por profissão, profetizou: ''O Corinthians vai ser o time do povo, e o povo é quem vai fazer este time''.
Nem mesmo Miguel Battaglia poderia imaginar uma Nação nessa proporção. No jogo de estréia contra o União da Lapa, já haviam alguns fanáticos em cima das árvores para acompanhar o recém-nascido time dos operários. Ah, Corinthians...já nascestes com teu povo abnegado. Gente da gente!
Gente como a Elisa, tua torcedora símbolo, que um dia disse: "O mínimo que posso oferecer ao Corinthians, é minha própria alma''.
Gente como eu, como você.
Uma Nação heterogênea, mas com uma única paixão em comum. Gente que ama incondicionalmente, este primeiro amor. Este amor eterno. Louco, passional, cúmplice. Gente que te ama, Corinthians, sem interesse, sem esperar nada em troca. Na alegria e na tristeza.
Quando o Corinthians joga, a Nação joga junto. Quando ele perde, nos arrancam a alma. Quando ele ganha, renovamos a alma.
Hoje, Corinthians, Jogai Por Nós. Por nós que aqui estamos, e pelos que já se foram, mas que olham por ti de algum lugar. Jogai pelos loucos das invasões. Por todos nas televisões. Pela Elisa, Vicente Matheus, Miguel Battaglia e seus amigos operários do Bom Retiro, onde quer que estejam.
Jogai Por Nós. Amém."
- Quem é Sabe .
'Quem é corinthiano, e só quem é corinthiano, sabe a dádiva que é ser corinthiano, tem ciência de que não há momento oportuno ou mais importante para ser Corinthians. Todo ano, todo mês, todo dia, todo minuto, todo segundo é a sagrada hora de ser Corinthians do ser Corinthians. Em todos os cantos do mundo. O importante é que, em qualquer tempo, em todas as maternidades de São Paulo, do Brasil, da América Latina e do planeta, novos seres humanos maculados pelo dominante e benigno gene do corinthianismo chegam orgulhosamente ao mundo. Já chorando, ritual de iniciação ao sofrimento intrínseco do ser corinthiano.
Seja rico ou pobre, more bem ou seja suburbano, caipira ou urbano. Vencer, perder e empatar são para os outros, para as outras torcidas de inveja embebecidas, entorpecidas pela incredulidade de constatar a nossa instintiva felicidade. Alegria que de tão corrosiva arde. Ser Corinthians não é opção, é herança, bonança desde bem criança, um estado de espírito. Evoluído como o de Chico. Abençoado destino, sublime desatino. É o passaporte para um mundo de emoção em regime de comunhão vitalícia e total de bens com 30 milhões de irmãos, manos e minas. Que de forma irmã se congratulam desse amor infinito. Muito mais bem sentido do que dito. Bendito. Nada é mais bonito.
Ser Corinthians é fazer parte do mundo todo e viver à parte, com mosqueteira arte. Destilar estilo. É ter o peito marcado, viver com o coração apertado, ganhar o seu suado, enfrentar busão apinhado, trem superlotado e não se sentir estorvado.
Ser Corinthians é crer no dogma do impossível. Acreditar sempre que tudo é possível, crível, verossímil, embora, orgasticamente, sempre mais difícil.
Ser Corinthians é vivenciar Corinthians, não condicionar, sempre estar Corinthians, viver apaixonado, amar e se sentir continuamente amado. Sentimento mais do que desejado. Guardado, cravado no coração com indomável devoção. Fidelidade cultivada com religiosidade.
Ser Corinthians é o alvinegro e cristalino sinal de civilidade que não tem idade. Não exige reciprocidade. Do recém-nascido à melhor idade, perpétuo compromisso com a felicidade, é dominar a rua, o bairro, toda a cidade.
Ser Corinthians é extravasar fronteira, assumir a dianteira, ser sempre a primeira. Em presença, decência, é respeitar a dócil sina de popularidade com respeitosa indulgência ao pobre coitado que pensa o contrário. É ser popular sem apelar para o popularesco. É ignorar o dantesco, o nababesco, é ser povo único, genuinamente pitoresco. Multiplicai-vos, essa é a missão da nação corinthiana. Quem sai dos seus não degenera. A alma vocifera à vera. O corinthiano é mortal, a razão de sua existência, não.
Infinita paixão centenária. Vida eterna ao Corinthians! Afinal, a própria vida é você!'
Seja rico ou pobre, more bem ou seja suburbano, caipira ou urbano. Vencer, perder e empatar são para os outros, para as outras torcidas de inveja embebecidas, entorpecidas pela incredulidade de constatar a nossa instintiva felicidade. Alegria que de tão corrosiva arde. Ser Corinthians não é opção, é herança, bonança desde bem criança, um estado de espírito. Evoluído como o de Chico. Abençoado destino, sublime desatino. É o passaporte para um mundo de emoção em regime de comunhão vitalícia e total de bens com 30 milhões de irmãos, manos e minas. Que de forma irmã se congratulam desse amor infinito. Muito mais bem sentido do que dito. Bendito. Nada é mais bonito.
Ser Corinthians é fazer parte do mundo todo e viver à parte, com mosqueteira arte. Destilar estilo. É ter o peito marcado, viver com o coração apertado, ganhar o seu suado, enfrentar busão apinhado, trem superlotado e não se sentir estorvado.
Ser Corinthians é crer no dogma do impossível. Acreditar sempre que tudo é possível, crível, verossímil, embora, orgasticamente, sempre mais difícil.
Ser Corinthians é vivenciar Corinthians, não condicionar, sempre estar Corinthians, viver apaixonado, amar e se sentir continuamente amado. Sentimento mais do que desejado. Guardado, cravado no coração com indomável devoção. Fidelidade cultivada com religiosidade.
Ser Corinthians é o alvinegro e cristalino sinal de civilidade que não tem idade. Não exige reciprocidade. Do recém-nascido à melhor idade, perpétuo compromisso com a felicidade, é dominar a rua, o bairro, toda a cidade.
Ser Corinthians é extravasar fronteira, assumir a dianteira, ser sempre a primeira. Em presença, decência, é respeitar a dócil sina de popularidade com respeitosa indulgência ao pobre coitado que pensa o contrário. É ser popular sem apelar para o popularesco. É ignorar o dantesco, o nababesco, é ser povo único, genuinamente pitoresco. Multiplicai-vos, essa é a missão da nação corinthiana. Quem sai dos seus não degenera. A alma vocifera à vera. O corinthiano é mortal, a razão de sua existência, não.
Infinita paixão centenária. Vida eterna ao Corinthians! Afinal, a própria vida é você!'
- O Mais Amado .
"Hoje, tu és mais eterno e amado do que nunca.
E, assim, te agradecemos.
Por nascer do brilho do Cometa Halley e iluminar o sonho de uma juventude.
Por unir a consciência política dos avôs operários à satisfação das folias da bola.
Por surgir na rua, à luz de um lampião, tão humilde quanto sua boa gente fundadora.
Por vir à realidade tão pobre quanto possível.
Por agregar tantos de nós, desfazendo diferenças e pulverizando preconceitos.
Por ser italiano, espanhol, português, grego, sírio, libanês, judeu, japonês, negro, índio e nordestino, o lugar de fé onde os brasileiros são iguais.
Por ser vez e voz dos excluídos.
Por ser o time do povo, por ele erguido e mantido.
Por dar coragem ao pobre e humildade ao rico.
Por ser a ternura dos homens e a garra das mulheres.
Por conceder juízo aos jovens e volúpia aos velhos.
Por nos legar tantas lições de respeito e igualdade.
Por mostrar tantas vezes o valor da democracia.
Por provar que é preciso lutar sempre, desistir jamais, lançar fora a poeira e tentar novamente.
Por nos ensinar o valor da lealdade e da solidariedade.
Por ser genuinamente brasileiro e ter a cara de nosso povo.
Por oferecer nas ruas, prédios, arquibancadas e construções, o maior espetáculo da Terra.
Por nos dar os gols de Neco, Teleco, Luizinho, Baltazar, Claudio, Basílio, Sócrates, Casão, Neto, Marcelinho, Tevez e Ronaldo.
Por no conceder as defesas de Tuffy, Gilmar, Tobias, Ronaldo, Dida e Felipe.
Por dar mostras de valentia em Grané, Idário, Wladimir, Rincón e Cristian.
Por nos mobilizar nas maiores demonstrações populares massivas de todos os tempos.
Por alegrar nossos domingos, segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados.
Por ser uma doutrina de vida. Por ser o que somos. Por sermos o que você é.
Obrigado, Timão! Por tanto júbilo e satisfação!
Você é nosso nobre ancestral que não morre. Não morrerá jamais.
Parabéns. E receba nosso infinito e eterno amor."
E, assim, te agradecemos.
Por nascer do brilho do Cometa Halley e iluminar o sonho de uma juventude.
Por unir a consciência política dos avôs operários à satisfação das folias da bola.
Por surgir na rua, à luz de um lampião, tão humilde quanto sua boa gente fundadora.
Por vir à realidade tão pobre quanto possível.
Por agregar tantos de nós, desfazendo diferenças e pulverizando preconceitos.
Por ser italiano, espanhol, português, grego, sírio, libanês, judeu, japonês, negro, índio e nordestino, o lugar de fé onde os brasileiros são iguais.
Por ser vez e voz dos excluídos.
Por ser o time do povo, por ele erguido e mantido.
Por dar coragem ao pobre e humildade ao rico.
Por ser a ternura dos homens e a garra das mulheres.
Por conceder juízo aos jovens e volúpia aos velhos.
Por nos legar tantas lições de respeito e igualdade.
Por mostrar tantas vezes o valor da democracia.
Por provar que é preciso lutar sempre, desistir jamais, lançar fora a poeira e tentar novamente.
Por nos ensinar o valor da lealdade e da solidariedade.
Por ser genuinamente brasileiro e ter a cara de nosso povo.
Por oferecer nas ruas, prédios, arquibancadas e construções, o maior espetáculo da Terra.
Por nos dar os gols de Neco, Teleco, Luizinho, Baltazar, Claudio, Basílio, Sócrates, Casão, Neto, Marcelinho, Tevez e Ronaldo.
Por no conceder as defesas de Tuffy, Gilmar, Tobias, Ronaldo, Dida e Felipe.
Por dar mostras de valentia em Grané, Idário, Wladimir, Rincón e Cristian.
Por nos mobilizar nas maiores demonstrações populares massivas de todos os tempos.
Por alegrar nossos domingos, segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados.
Por ser uma doutrina de vida. Por ser o que somos. Por sermos o que você é.
Obrigado, Timão! Por tanto júbilo e satisfação!
Você é nosso nobre ancestral que não morre. Não morrerá jamais.
Parabéns. E receba nosso infinito e eterno amor."
- Você Sabe ?
Você sabe ?
Você sabe o que é dor?
Você sabe o que é amor?
Você sabe o que é chorar?
Você não sabe?
O que é se debruçar no alambrado, olhar o chão, magoado, molhado, sentido, acabado?
Ver, entre os fios de grama uma derrota humilhante?
Uma vitória que doa?
Um gol que enlouqueça?
Você não sabe o que é sair de casa enlevado, mesmo na pobreza?
Chegar ao estádio debaixo de chuva e de reza?
Esquecer o que deve, esquecer o que sofre, sendo da plebe, sendo da nobreza?
Você não sabe o que é economizar o lanche? Ou a cerveja?
Pra ficar grudado naquele bendito alambrado?
Prevendo mil risos?
E sofrendo a tristeza?
Ver o ídolo que entra na aura da tua religião?
Envolto numa bandeira, carregada pelo teu amor sem precisar pisar no chão?
Você não sabe?
O que é olhar pra cima e ver o estádio tremer?
E olhar pra baixo e ver o piso rachar?
Você não sabe?
O que é lembrar de Neco, ou de Teleco, de Cláudio e Zé Maria? Ou de Wladimir?
O que é lembrar os gols de Baltazar? Ou da cor azul do sangue de Idário?
As artes de Luisinho, a raça de Goiano, a elegância de Belangero?
Você sabe, não sabe?
Você sabe o que é se arrepiar quando toca aquele hino?
Quando de velho, você se torna, de novo, um menino.
Você sabe, não sabe?
O que é sentir a vista marejar, quando aquele grito ecoa pelos céus de todo mundo.
Sim, você sabe! Você sabe, porque você sente!
Aquele amor que nunca te mente, que nunca te desmente. Que nunca te abandona, que nunca se afasta, que nunca se reduz, que nunca diminui.
Você sabe, Corintiano. Só você e ninguém mais.
Porque nada como o Corinthians para arrasar o coração da gente.
E pra por a gente em guerra, ou pra por a gente em paz.
Você sabe o que é dor?
Você sabe o que é amor?
Você sabe o que é chorar?
Você não sabe?
O que é se debruçar no alambrado, olhar o chão, magoado, molhado, sentido, acabado?
Ver, entre os fios de grama uma derrota humilhante?
Uma vitória que doa?
Um gol que enlouqueça?
Você não sabe o que é sair de casa enlevado, mesmo na pobreza?
Chegar ao estádio debaixo de chuva e de reza?
Esquecer o que deve, esquecer o que sofre, sendo da plebe, sendo da nobreza?
Você não sabe o que é economizar o lanche? Ou a cerveja?
Pra ficar grudado naquele bendito alambrado?
Prevendo mil risos?
E sofrendo a tristeza?
Ver o ídolo que entra na aura da tua religião?
Envolto numa bandeira, carregada pelo teu amor sem precisar pisar no chão?
Você não sabe?
O que é olhar pra cima e ver o estádio tremer?
E olhar pra baixo e ver o piso rachar?
Você não sabe?
O que é lembrar de Neco, ou de Teleco, de Cláudio e Zé Maria? Ou de Wladimir?
O que é lembrar os gols de Baltazar? Ou da cor azul do sangue de Idário?
As artes de Luisinho, a raça de Goiano, a elegância de Belangero?
Você sabe, não sabe?
Você sabe o que é se arrepiar quando toca aquele hino?
Quando de velho, você se torna, de novo, um menino.
Você sabe, não sabe?
O que é sentir a vista marejar, quando aquele grito ecoa pelos céus de todo mundo.
Sim, você sabe! Você sabe, porque você sente!
Aquele amor que nunca te mente, que nunca te desmente. Que nunca te abandona, que nunca se afasta, que nunca se reduz, que nunca diminui.
Você sabe, Corintiano. Só você e ninguém mais.
Porque nada como o Corinthians para arrasar o coração da gente.
E pra por a gente em guerra, ou pra por a gente em paz.
- Pense .
"Pense num clube capaz de alimentar amor, ódio, status de patrimônio cultural e social. Seria possível idealizar um clube com características tão distintas e marcantes assim? Pois bem, Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correia e Carlos Silva Cinco, cinco operários tornaram realidade o ideal, dando assim origem ao - incondicional - amor de quase 30 milhões de brasileiros. Sport Club Corinthians Paulista. Uma religião. Iniciada em 1º de setembro de 1910, e que hoje, prestes a completar 97 anos, possui a marca de futebol mais valiosa do país, cresce como uma nação, contagia como uma doença benéfica e que acima de tudo grita forte: Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor!
Uma vida – permeada por uma paixão que nem Platão seria capaz de explicar (Sócrates poderia) e traduzida em forma de torcida, ou melhor, uma Fiel nação, devota de São Jorge e residente vitalícia do Pacaembu. Inspirada pelos mais de 70 mil corintianos que invadiram o Maracanã em 1976 – na heróica vitória (nos pênaltis) sobre o Fluminense pela semifinal do Campeonato Brasileiro – e pelo sofrido título paulista de 1977 contra a Ponte Preta, no Morumbi, diante público record (136.032), pondo fim a um jejum de quase 22 anos.
Um amor – que alimenta corações, que nas adversidades se fortalece e se engrandece. Fazendo jus a sina de “Campeão dos campeões”, o clube do Parque São Jorge iniciou sua vitoriosa trajetória no cenário futebolístico com a conquista do Campeonato Paulista de 1914, e que após a mesma, não parou de vencer, adquirindo assim uma invejável seqüência de 87 torneios conquistados e uma excepcional média de 0,8 títulos por ano, onde se destacam o memorável Campeonato Paulista de 77, o almejado Brasileiro de 90, a impagável Copa do Brasil de 1995 e o exclusivo primeiro Mundial de Clubes da FIFA de 2000."
Uma vida – permeada por uma paixão que nem Platão seria capaz de explicar (Sócrates poderia) e traduzida em forma de torcida, ou melhor, uma Fiel nação, devota de São Jorge e residente vitalícia do Pacaembu. Inspirada pelos mais de 70 mil corintianos que invadiram o Maracanã em 1976 – na heróica vitória (nos pênaltis) sobre o Fluminense pela semifinal do Campeonato Brasileiro – e pelo sofrido título paulista de 1977 contra a Ponte Preta, no Morumbi, diante público record (136.032), pondo fim a um jejum de quase 22 anos.
Um amor – que alimenta corações, que nas adversidades se fortalece e se engrandece. Fazendo jus a sina de “Campeão dos campeões”, o clube do Parque São Jorge iniciou sua vitoriosa trajetória no cenário futebolístico com a conquista do Campeonato Paulista de 1914, e que após a mesma, não parou de vencer, adquirindo assim uma invejável seqüência de 87 torneios conquistados e uma excepcional média de 0,8 títulos por ano, onde se destacam o memorável Campeonato Paulista de 77, o almejado Brasileiro de 90, a impagável Copa do Brasil de 1995 e o exclusivo primeiro Mundial de Clubes da FIFA de 2000."
- Este é o Nosso Fim .
"Não sei de onde...
Não me disseram...
Nasci assim!
Não tive outro...
Me apaixonei...
Me criticaram...
Mais sou feliz!
Às vezes penso...
Fico nervoso...
Brigo com todos
Mais é assim!
Ser Corintiano...
Viver Corinthians...
Morrer Corinthians...
Este é meu fim!"
Não me disseram...
Nasci assim!
Não tive outro...
Me apaixonei...
Me criticaram...
Mais sou feliz!
Às vezes penso...
Fico nervoso...
Brigo com todos
Mais é assim!
Ser Corintiano...
Viver Corinthians...
Morrer Corinthians...
Este é meu fim!"
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
- Liédshow .
Liédson Veio para o Corinthians para substituir Ronaldo, o Eterno 9 da Fiel .
e Teve um ótimo começo, com 5 gols em 4 partidas, uma média muito boa !
Com 2 gols no 1º jogo com a camisa do timão, mais 2 no 3º jogo, eo 5º gol, no domingo, no clássico contra o santos no pacaembu, com um GOLAÇO de cobertura, Liédson decretou a vitória do Corinthians por 3 x 1 .
e Teve um ótimo começo, com 5 gols em 4 partidas, uma média muito boa !
Com 2 gols no 1º jogo com a camisa do timão, mais 2 no 3º jogo, eo 5º gol, no domingo, no clássico contra o santos no pacaembu, com um GOLAÇO de cobertura, Liédson decretou a vitória do Corinthians por 3 x 1 .
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
- Roberto Carlos.
1º Gol Olimpico da Carreira.
No Jogo Contra aPortuguesa, O Melhor Lateral Do Mundo *-*, Marcou o 1º Gol Olimpico da Carreira, Cá Entre Nós, Um GOOOOOOOOOOOOLAÇO, E o Melhor, Seu 1º Gol Olimpico Foi Pelo TIMÃÃÃO ! ♥
No Jogo Contra aPortuguesa, O Melhor Lateral Do Mundo *-*, Marcou o 1º Gol Olimpico da Carreira, Cá Entre Nós, Um GOOOOOOOOOOOOLAÇO, E o Melhor, Seu 1º Gol Olimpico Foi Pelo TIMÃÃÃO ! ♥
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
- Eu.
Sport Clube Corinthians Paulista, Mais Que Um Time, Uma Religião, Te Amo mais que tudo nessa vida,
Fico Triste em pensar, Que um dia irei morrer, e deixar.
Hoje? Não dá, tem jogo do timão ! \õ . Dia de Jogo pra mim é igual feriado ! :P
Baladas ? Festas ? Que nada ! Eu Gosto é de Estádio ! \õ/
By: Igoor Augusto Andrade Dos Santos ! ;D
Fico Triste em pensar, Que um dia irei morrer, e deixar.
Hoje? Não dá, tem jogo do timão ! \õ . Dia de Jogo pra mim é igual feriado ! :P
Baladas ? Festas ? Que nada ! Eu Gosto é de Estádio ! \õ/
By: Igoor Augusto Andrade Dos Santos ! ;D
- Simbolos.

Com o passar dos anos, o escudo ganhou estrelas representando as várias conquistas nacionais e internacionais. As quatro estrelas em linha simbolizam as conquistas do tetra-campeonato Brasileiro em 1990, 1998, 1999 e 2005. A estrela superior é o simbolo da maior conquista de um clube: O primeiro Mundial de Clubes da FIFA, em 2000.
Em 1933, por causa do incremento dos esportes aquáticos, foram acrescentados âncora e o par de remos dando o visual que é consagrado e admirado até hoje. Com o tempo foi ganhando formas (estrelas) com diversas conquistas corinthianas.
Em 1920, o escudo corinthiano sofreu significativa alteração, ficando quase igual ao atual.

Depois, ele sofreu uma pequena mudança, ficando menos arredondado.
O segundo foi criado em 1910, seguindo o padrão europeu.
- Titulos.
Mundial de Clubes FIFA | 2000 |
Campeonato Brasileiro | 1990, 1998, 1999 e 2005 |
Copa do Brasil | 1995, 2002 e 2009 |
Supercampeonato Brasileiro | 1991 |
Camp. Brasileiro Série B | 2008 |
Torneio Rio-São Paulo | 1950, 1953, 1954, 1966, 2002 |
Campeonato Paulista | 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003 e 2009 |
Taça Competencia | 1922, 1923, 1924 |
Taça Cidade de São Paulo | 1922, 1942, 1943, 1947, 1948 e 1952 |
Torneio Inicio do Paulista | 1919, 1920, 1921, 1929, 1936, 1938, 1941, 1944, 1955 |
Torneios Nacionais/Estaduais Torneio Quinela de Ouro Campeão do IV Centenário Taça São Paulo Torneio Laudo Natel Centenário da Independência Copa Bandeirantes Taça do Povo Taça Gov. do Estado SP Taça Cid. de Porto Alegre (RS) Torneio de Brasilia Pentagonal de Recife (PE) Triangular de Goiania (GO) Taça Ballor Taça Fasanello Taça Henrique Mundel Taça Pref. Munic. de São Paulo Taça Charles Muller Torneio das Missões Taça Piratininga | 1942 (Taça Supremacia) 1954 1962 1973 1922 1994 1971 1977 1983 1958 1965 1967 1923, 1924 e 1928 1938 1938 (Festival do São Paulo FC) 1953 1954 e 1958 1953 (Taça Tibiriça) 1968 |
Torneios Internacionais Taça Cittá de Firenze (ITA)......... Pequena Taça do Mundo ............ Copa Cidade de Turim (ITA) Torneio Costa do Sol (ESP) Trofeu Apolo V (EUA) Copa da Feira de Hidalgo (MEX) Troféu Ramón de Carranza Torneio Int. Charles Muller (BRA) Copa do Atlântico Copa São Paulo (BRA) Copa das Nações (EUA) T. de Verão Cid. de Santos (BRA) Copa dos Campeões | 1929 (ao empório Toscano, Sudan Ovais e Prof. Caputto) 1953 (Copa Pres. Marcos Perez Gimenez) 1966, 1969 1969 1969 (Torneio de New York) 1981 1996 1955 1956 1975 1985 1986 e 1987 (venceu os dois primeiros torneios) 1986 |
Outros Campeonatos/Taças Taça São Paulo de Juniores Taça dos Invictos Dallas Cup (Juniores) Copa Nike (Juniores) Mundial de Clubes Sub 18 | 1969, 1970, 1995, 1999, 2004, 2005 e 2009. 1956, 1957, 1990 e 2009. 1999, 2000 2003 2010 |
Outras Taças e Troféus | |
Nacionais Taça Mais Querido do Brasil (1955) Troféu Osmar Santos (2005) Interestaduais Char de la Victoire e Taça Vada (1928) Taça Apea (1930) Taça Aliança da Bahia (1936) Taça Prefeitura de Salvador (1936) Taça Linha Circular (1938) Taça de Campeões Rio-São Paulo (1941) Titulos Honorificos Galo da Várzea (1910, 1913) Campeão do Centenário (1922) Campeão dos Campeões do Brasil (1929) Tri tricampeão paulista Campeão Honorário do Brasil: Torneio Rio-São Paulo (1950) Fita Azul do Futebol Brasileiro (1952) Campeão Internacional dos Invictos(1954) Campeão dos Centenários (1922 e 1954) Campeão Paulista do Século XX | Estaduais Taça Beneficência Espanhola (1915, 1916); Taça Cronistas Esportivos (1916); Taça oferecida pelo dr. Alcântara Machado (1916); Taça oferecida pelo sr. Celinho Ambrósio (1917); Taça Amílcar Barbuy (1919); Taça União Brasil (1919); Taça 47 (1919); Taça Neco (1920); Taça Doutor Arnaldo Vieira de Carvalho (1920); Taça Prefeitura Municipal de Guaratinguetá (1920); Taça Ida (1921); Taça Antarctica (1921); Taça ao Preço Fixo (1921); Taça Sacadura Cabral e Gago Coutinho (1922); Taça Cântara Portugália (1922); Taça Joalheria Castro (1925); Taça Guido Giacominelli (1925); Taça Agência Ford (1925); Taça Studebaker (1925); Taça Lacta (1926); Taça Centenário do Uruguai (1926); Taça Guanará Espumante (1926); Taça Francisco Rei (1926); Taça Apea (1926); Taça De Callis (1926); Taça Elixir de Cabo Verde Composto (1926); Taça Adamastor (1926); Taça Fábrica de Gelo Vila Mathias (1927); Taça Sarmento Beires (1927); Taça Ribeiro de Barros (1927); Taça Tipografia Carvalho (1927); Taça O Comerciário (1927); Taça Almirante Sousa e Silva (1929); Troféu Washington Luís (1930); Taça Ministro do Chile (1928, 1931); Troféu Liga Paulista (1939); Taça Duque de Caxias (1941); Taça Manoel Domingos Corrêa (1942); Troféu Bandeirante (1954); Troféu Lourenço Fló Júnior (1962) Taça da Solidariedade (1994) |
- Xodó da Fiel.
É um dos maiores ídolos da história do Corinthians, tendo recebido o apelido de xodó da fiel, sendo o principal condutor do clube ao seu primeiro título brasileiro, em 1990. Ficou conhecido por seu espírito de liderança, ótimos lançamentos e por ser um exímio cobrador de faltas (foi considerado o melhor do Brasil em sua época). Ao longo de sua carreira disputou 470 jogos, tendo marcado 184 gols.
- Pelo Corinthians...
Já sorri, já briguei, já comemorei, já me emocionei, e tive α certezα de que torcer prα outro time realmente não valeria à pena ♥
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
- O Mano.
Mano Menezes, Veio para o Corinthians no final de 2007, para tentar subir o time novamente para Série A do campeonato brasileiro. Foi campeão Brasileiro da série B, Campeão Paulista Invicto, e Campeão da Copa do Brasil. Em Pouco tempo se tornou idolo, mais em 2010, foi chamado para ser Técnico da Seleção brasileira, e saiu do Corinthians tratado como ídolo.
- 1º Gol.
Inesquecivel o 1º gol do Ronaldo pelo Corinthians, logo no segundo jogo, em um classico contra o Palmeiras, ele fez a massa corinthiana, explodir de alegria, com um gol aos 47 minutos do segundo gol, o 1º gol, e importantissimo gol pelo Corinthians, evitando a derrota no classico.
- Eliminado.
Depois Da Derrota por 1 x 0 para o Flamengo no Maracanã, o Corinthians Precisaria de uma vitória por, 2 ou mais gols para se classificar à próxima fase da Libertadores da América.
O Corinthians Até conseguiu Abrir vantagem de 2 x 0, mais acabou sofrendo um gol, o gol que eliminou o Corinthians da Libertadores no Ano de seu Centenário.
domingo, 2 de janeiro de 2011
- O Padroeiro.
O acaso ligou a trajetória do Sport Club Corinthians Paulista a São Jorge. Durante seus 100 anos de história, glórias e percalços, o Corinthians incorporou publicamente o estigma de time guerreiro, que jamais desanima e persegue incansavelmente seus objetivos, também atribuídos ao santo.
Associar as características das equipes corintianas à legendária história do santo guerreiro não foi uma árdua tarefa para imprensa e torcida paulistas. Mas o que poucos sabem é que estes dois símbolos de garra e obstinação foram unidos por uma coincidência histórica e não por suas semelhanças.
Durante seus primeiros 16 anos, o Corinthians conquistou cinco títulos paulistas (1914, 16, 22, 23, 24), mas sua reputação ainda não ia além dos campos de várzea do Bom Retiro. O alvinegro mandava suas partidas num modesto campo emprestado por um açougueiro do tradicional bairro paulistano.
Foi somente em 1926 que a emergente equipe do cenário do futebol municipal adquiriu sua sede própria. O terreno, localizado hoje no bairro do Tatuapé, ficava exatamente no extinto Parque São Jorge. Do antigo parque, nada restou, só o nome do pequeno estádio. Mas o clube resolveu adotar o santo como parte de sua história.
Mas há quem conteste esta versão. Segundo o monsenhor Arnaldo Beltrame, responsável pela capela do clube, São Jorge era o padroeiro do Corinthians Football Club, equipe inglesa que, em visita ao Brasil, inspirou o nome do Corinthians Paulista, em 1910.
Ainda conforme os relatos do monsenhor Beltrame, os fundadores do Corinthians brasileiro resolveram também adotar o mesmo padroeiro da fonte de inspiração inglesa.
As décadas se passavam, títulos eram conquistados e perdidos, e foi somente em meados da década de 60 que os dirigentes corintianos despertaram e lembraram de recorrer ao "santo guerreiro", antigo dono da morada do Tatuapé.
Entre os anos de 1954 e 1977, o Corinthians não conseguiu reforçar sua galeria de conquistas e a nação corintiana viveu os momentos mais duros de sua história.
Foi no início dos anos 60, já com o incômodo jejum de títulos martelando a cabeça dos corintianos, que a idéia de recorrer a São Jorge floresceu. A capela em homenagem ao santo foi erguida num privilegiado espaço do clube e a mística entre time e São Jorge ganhou mais força no período.
Em 1969, a capela abrigou um triste evento na história do clube. Dois promissores jogadores corintianos - Eduardo e Lidu - morreram em acidente de carro e foram velados à frente do altar de São Jorge. O lamentável incidente acabou reforçando a identificação entre clube e santo àquela época de absoluta carência de títulos.
Após a frustrante derrota no Campeonato Paulista de 1974 para o arqui-rival Palmeiras, o desespero do corintiano, envolto na agonia de 20 anos sem títulos, transbordava. Foi nesta época que o compositor Paulinho Nogueira gravou "Ai Corinthians", que emplacou sem dificuldade nas paradas de sucesso. Nos versos da composição dedicada ao sofrimento corintiano não poderia faltar a citação ao padroeiro São Jorge:
"...Oh, são 20 anos de espera. Mas meu São Jorge me dê forças, para poder um dia enfim, descontar meu sofrimento em quem riu de mim".
Este momento marcou o efêmero apogeu do relacionamento entre torcida corintiana e São Jorge. Depois da quebra do jejum de títulos, em 1977, os torcedores alvinegros trocaram o apego ao santo pelo auto-reverência. Os anos de sofrimento na fila (quando curiosamente o número de corintianos aumentou) tornaram a torcida alvinegra mais mítica do que qualquer outro símbolo. Foi nesta época que surgiu a expressão "Fiel torcida".
"O símbolo de São Jorge sempre foi uma coisa propagada pelo clube. A torcida nunca vestiu esta camisa. Isto é coisa das pessoas antigas de dentro do clube", afirma Dentinho, presidente da Gaviões da Fiel, misto de torcida organizada e escola de samba. Apesar de seu comentário, em 1991, a escola trouxe como enredo de seu carnaval o legado de São Jorge.
"Realmente o símbolo de São Jorge nunca caiu na boca do torcedor corintiano. Nos anos de fila, esta ligação entre o time guerreiro e o santo guerreiro foi bastante explorada. Mas não sobreviveu muito", afirma o jornalista Celso Unzelte, autor do "Almanaque do Corinthians", livro que contém as fichas de todos os jogos da história do Corinthians até 2000.
Depois de passar anos no ostracismo, São Jorge reapareceu na vida do torcedor corintiano em 1991, quando a equipe precisava vencer o Boca Juniors no Morumbi por dois gols de diferença, em partida válida pela Copa Libertadores.
A então presidente corintiana, Marlene Mateus, e seu marido, o folclórico Vicente Mateus, promoveram uma procissão nas dependências do clube no dia da partida. A iniciativa conseguiu a adesão de muitos torcedores, mas na mesma noite, a força dos guerreiros de São Jorge sucumbiu ao Boca de Batistuta. O Corinthians não passou de um empate em 1 a 1 com a equipe argentina e se despediu da competição.
São Jorge passou mais alguns anos na obscuridade e só voltou a freqüentar o cotidiano corintiano em 2000. Depois de vir de uma seqüência inédita de títulos - dois brasileiros seguidos e um mundial - o Corinthians entrou na pior fase de sua história.
Em maio de 2000, sob a gerência da empresa norte-americana HTMF, o clube resolveu adotar o profissionalismo total e cortou alguns elementos folclóricos de seu dia-a-dia. Pai Nilson, que dizia ter ligação direta com São Jorge e "prestava serviços" há anos para o Corinthians, foi demitido por recomendação dos diretores da HTMF. Coincidentemente (ou não), logo em seguida o Corinthians foi eliminado pelo Palmeiras da Libertadores, pelo Botafogo na Copa do Brasil e pelo São Paulo no Campeonato Paulista.
Depois, a equipe alvinegra foi derrotada dez vezes consecutivas e amargou a última colocação da Copa João Havelange.
Mas mesmo reconhecido por apenas alguns segmentos da vasta nação corintiana, São Jorge terá sua mística propagada pelo clube.
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