1º Gol Olimpico da Carreira.
No Jogo Contra aPortuguesa, O Melhor Lateral Do Mundo *-*, Marcou o 1º Gol Olimpico da Carreira, Cá Entre Nós, Um GOOOOOOOOOOOOLAÇO, E o Melhor, Seu 1º Gol Olimpico Foi Pelo TIMÃÃÃO ! ♥
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
- Eu.
Sport Clube Corinthians Paulista, Mais Que Um Time, Uma Religião, Te Amo mais que tudo nessa vida,
Fico Triste em pensar, Que um dia irei morrer, e deixar.
Hoje? Não dá, tem jogo do timão ! \õ . Dia de Jogo pra mim é igual feriado ! :P
Baladas ? Festas ? Que nada ! Eu Gosto é de Estádio ! \õ/
By: Igoor Augusto Andrade Dos Santos ! ;D
Fico Triste em pensar, Que um dia irei morrer, e deixar.
Hoje? Não dá, tem jogo do timão ! \õ . Dia de Jogo pra mim é igual feriado ! :P
Baladas ? Festas ? Que nada ! Eu Gosto é de Estádio ! \õ/
By: Igoor Augusto Andrade Dos Santos ! ;D
- Simbolos.

Com o passar dos anos, o escudo ganhou estrelas representando as várias conquistas nacionais e internacionais. As quatro estrelas em linha simbolizam as conquistas do tetra-campeonato Brasileiro em 1990, 1998, 1999 e 2005. A estrela superior é o simbolo da maior conquista de um clube: O primeiro Mundial de Clubes da FIFA, em 2000.
Em 1933, por causa do incremento dos esportes aquáticos, foram acrescentados âncora e o par de remos dando o visual que é consagrado e admirado até hoje. Com o tempo foi ganhando formas (estrelas) com diversas conquistas corinthianas.
Em 1920, o escudo corinthiano sofreu significativa alteração, ficando quase igual ao atual.

Depois, ele sofreu uma pequena mudança, ficando menos arredondado.
O segundo foi criado em 1910, seguindo o padrão europeu.
- Titulos.
Mundial de Clubes FIFA | 2000 |
Campeonato Brasileiro | 1990, 1998, 1999 e 2005 |
Copa do Brasil | 1995, 2002 e 2009 |
Supercampeonato Brasileiro | 1991 |
Camp. Brasileiro Série B | 2008 |
Torneio Rio-São Paulo | 1950, 1953, 1954, 1966, 2002 |
Campeonato Paulista | 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003 e 2009 |
Taça Competencia | 1922, 1923, 1924 |
Taça Cidade de São Paulo | 1922, 1942, 1943, 1947, 1948 e 1952 |
Torneio Inicio do Paulista | 1919, 1920, 1921, 1929, 1936, 1938, 1941, 1944, 1955 |
Torneios Nacionais/Estaduais Torneio Quinela de Ouro Campeão do IV Centenário Taça São Paulo Torneio Laudo Natel Centenário da Independência Copa Bandeirantes Taça do Povo Taça Gov. do Estado SP Taça Cid. de Porto Alegre (RS) Torneio de Brasilia Pentagonal de Recife (PE) Triangular de Goiania (GO) Taça Ballor Taça Fasanello Taça Henrique Mundel Taça Pref. Munic. de São Paulo Taça Charles Muller Torneio das Missões Taça Piratininga | 1942 (Taça Supremacia) 1954 1962 1973 1922 1994 1971 1977 1983 1958 1965 1967 1923, 1924 e 1928 1938 1938 (Festival do São Paulo FC) 1953 1954 e 1958 1953 (Taça Tibiriça) 1968 |
Torneios Internacionais Taça Cittá de Firenze (ITA)......... Pequena Taça do Mundo ............ Copa Cidade de Turim (ITA) Torneio Costa do Sol (ESP) Trofeu Apolo V (EUA) Copa da Feira de Hidalgo (MEX) Troféu Ramón de Carranza Torneio Int. Charles Muller (BRA) Copa do Atlântico Copa São Paulo (BRA) Copa das Nações (EUA) T. de Verão Cid. de Santos (BRA) Copa dos Campeões | 1929 (ao empório Toscano, Sudan Ovais e Prof. Caputto) 1953 (Copa Pres. Marcos Perez Gimenez) 1966, 1969 1969 1969 (Torneio de New York) 1981 1996 1955 1956 1975 1985 1986 e 1987 (venceu os dois primeiros torneios) 1986 |
Outros Campeonatos/Taças Taça São Paulo de Juniores Taça dos Invictos Dallas Cup (Juniores) Copa Nike (Juniores) Mundial de Clubes Sub 18 | 1969, 1970, 1995, 1999, 2004, 2005 e 2009. 1956, 1957, 1990 e 2009. 1999, 2000 2003 2010 |
Outras Taças e Troféus | |
Nacionais Taça Mais Querido do Brasil (1955) Troféu Osmar Santos (2005) Interestaduais Char de la Victoire e Taça Vada (1928) Taça Apea (1930) Taça Aliança da Bahia (1936) Taça Prefeitura de Salvador (1936) Taça Linha Circular (1938) Taça de Campeões Rio-São Paulo (1941) Titulos Honorificos Galo da Várzea (1910, 1913) Campeão do Centenário (1922) Campeão dos Campeões do Brasil (1929) Tri tricampeão paulista Campeão Honorário do Brasil: Torneio Rio-São Paulo (1950) Fita Azul do Futebol Brasileiro (1952) Campeão Internacional dos Invictos(1954) Campeão dos Centenários (1922 e 1954) Campeão Paulista do Século XX | Estaduais Taça Beneficência Espanhola (1915, 1916); Taça Cronistas Esportivos (1916); Taça oferecida pelo dr. Alcântara Machado (1916); Taça oferecida pelo sr. Celinho Ambrósio (1917); Taça Amílcar Barbuy (1919); Taça União Brasil (1919); Taça 47 (1919); Taça Neco (1920); Taça Doutor Arnaldo Vieira de Carvalho (1920); Taça Prefeitura Municipal de Guaratinguetá (1920); Taça Ida (1921); Taça Antarctica (1921); Taça ao Preço Fixo (1921); Taça Sacadura Cabral e Gago Coutinho (1922); Taça Cântara Portugália (1922); Taça Joalheria Castro (1925); Taça Guido Giacominelli (1925); Taça Agência Ford (1925); Taça Studebaker (1925); Taça Lacta (1926); Taça Centenário do Uruguai (1926); Taça Guanará Espumante (1926); Taça Francisco Rei (1926); Taça Apea (1926); Taça De Callis (1926); Taça Elixir de Cabo Verde Composto (1926); Taça Adamastor (1926); Taça Fábrica de Gelo Vila Mathias (1927); Taça Sarmento Beires (1927); Taça Ribeiro de Barros (1927); Taça Tipografia Carvalho (1927); Taça O Comerciário (1927); Taça Almirante Sousa e Silva (1929); Troféu Washington Luís (1930); Taça Ministro do Chile (1928, 1931); Troféu Liga Paulista (1939); Taça Duque de Caxias (1941); Taça Manoel Domingos Corrêa (1942); Troféu Bandeirante (1954); Troféu Lourenço Fló Júnior (1962) Taça da Solidariedade (1994) |
- Xodó da Fiel.
É um dos maiores ídolos da história do Corinthians, tendo recebido o apelido de xodó da fiel, sendo o principal condutor do clube ao seu primeiro título brasileiro, em 1990. Ficou conhecido por seu espírito de liderança, ótimos lançamentos e por ser um exímio cobrador de faltas (foi considerado o melhor do Brasil em sua época). Ao longo de sua carreira disputou 470 jogos, tendo marcado 184 gols.
- Pelo Corinthians...
Já sorri, já briguei, já comemorei, já me emocionei, e tive α certezα de que torcer prα outro time realmente não valeria à pena ♥
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
- O Mano.
Mano Menezes, Veio para o Corinthians no final de 2007, para tentar subir o time novamente para Série A do campeonato brasileiro. Foi campeão Brasileiro da série B, Campeão Paulista Invicto, e Campeão da Copa do Brasil. Em Pouco tempo se tornou idolo, mais em 2010, foi chamado para ser Técnico da Seleção brasileira, e saiu do Corinthians tratado como ídolo.
- 1º Gol.
Inesquecivel o 1º gol do Ronaldo pelo Corinthians, logo no segundo jogo, em um classico contra o Palmeiras, ele fez a massa corinthiana, explodir de alegria, com um gol aos 47 minutos do segundo gol, o 1º gol, e importantissimo gol pelo Corinthians, evitando a derrota no classico.
- Eliminado.
Depois Da Derrota por 1 x 0 para o Flamengo no Maracanã, o Corinthians Precisaria de uma vitória por, 2 ou mais gols para se classificar à próxima fase da Libertadores da América.
O Corinthians Até conseguiu Abrir vantagem de 2 x 0, mais acabou sofrendo um gol, o gol que eliminou o Corinthians da Libertadores no Ano de seu Centenário.
domingo, 2 de janeiro de 2011
- O Padroeiro.
O acaso ligou a trajetória do Sport Club Corinthians Paulista a São Jorge. Durante seus 100 anos de história, glórias e percalços, o Corinthians incorporou publicamente o estigma de time guerreiro, que jamais desanima e persegue incansavelmente seus objetivos, também atribuídos ao santo.
Associar as características das equipes corintianas à legendária história do santo guerreiro não foi uma árdua tarefa para imprensa e torcida paulistas. Mas o que poucos sabem é que estes dois símbolos de garra e obstinação foram unidos por uma coincidência histórica e não por suas semelhanças.
Durante seus primeiros 16 anos, o Corinthians conquistou cinco títulos paulistas (1914, 16, 22, 23, 24), mas sua reputação ainda não ia além dos campos de várzea do Bom Retiro. O alvinegro mandava suas partidas num modesto campo emprestado por um açougueiro do tradicional bairro paulistano.
Foi somente em 1926 que a emergente equipe do cenário do futebol municipal adquiriu sua sede própria. O terreno, localizado hoje no bairro do Tatuapé, ficava exatamente no extinto Parque São Jorge. Do antigo parque, nada restou, só o nome do pequeno estádio. Mas o clube resolveu adotar o santo como parte de sua história.
Mas há quem conteste esta versão. Segundo o monsenhor Arnaldo Beltrame, responsável pela capela do clube, São Jorge era o padroeiro do Corinthians Football Club, equipe inglesa que, em visita ao Brasil, inspirou o nome do Corinthians Paulista, em 1910.
Ainda conforme os relatos do monsenhor Beltrame, os fundadores do Corinthians brasileiro resolveram também adotar o mesmo padroeiro da fonte de inspiração inglesa.
As décadas se passavam, títulos eram conquistados e perdidos, e foi somente em meados da década de 60 que os dirigentes corintianos despertaram e lembraram de recorrer ao "santo guerreiro", antigo dono da morada do Tatuapé.
Entre os anos de 1954 e 1977, o Corinthians não conseguiu reforçar sua galeria de conquistas e a nação corintiana viveu os momentos mais duros de sua história.
Foi no início dos anos 60, já com o incômodo jejum de títulos martelando a cabeça dos corintianos, que a idéia de recorrer a São Jorge floresceu. A capela em homenagem ao santo foi erguida num privilegiado espaço do clube e a mística entre time e São Jorge ganhou mais força no período.
Em 1969, a capela abrigou um triste evento na história do clube. Dois promissores jogadores corintianos - Eduardo e Lidu - morreram em acidente de carro e foram velados à frente do altar de São Jorge. O lamentável incidente acabou reforçando a identificação entre clube e santo àquela época de absoluta carência de títulos.
Após a frustrante derrota no Campeonato Paulista de 1974 para o arqui-rival Palmeiras, o desespero do corintiano, envolto na agonia de 20 anos sem títulos, transbordava. Foi nesta época que o compositor Paulinho Nogueira gravou "Ai Corinthians", que emplacou sem dificuldade nas paradas de sucesso. Nos versos da composição dedicada ao sofrimento corintiano não poderia faltar a citação ao padroeiro São Jorge:
"...Oh, são 20 anos de espera. Mas meu São Jorge me dê forças, para poder um dia enfim, descontar meu sofrimento em quem riu de mim".
Este momento marcou o efêmero apogeu do relacionamento entre torcida corintiana e São Jorge. Depois da quebra do jejum de títulos, em 1977, os torcedores alvinegros trocaram o apego ao santo pelo auto-reverência. Os anos de sofrimento na fila (quando curiosamente o número de corintianos aumentou) tornaram a torcida alvinegra mais mítica do que qualquer outro símbolo. Foi nesta época que surgiu a expressão "Fiel torcida".
"O símbolo de São Jorge sempre foi uma coisa propagada pelo clube. A torcida nunca vestiu esta camisa. Isto é coisa das pessoas antigas de dentro do clube", afirma Dentinho, presidente da Gaviões da Fiel, misto de torcida organizada e escola de samba. Apesar de seu comentário, em 1991, a escola trouxe como enredo de seu carnaval o legado de São Jorge.
"Realmente o símbolo de São Jorge nunca caiu na boca do torcedor corintiano. Nos anos de fila, esta ligação entre o time guerreiro e o santo guerreiro foi bastante explorada. Mas não sobreviveu muito", afirma o jornalista Celso Unzelte, autor do "Almanaque do Corinthians", livro que contém as fichas de todos os jogos da história do Corinthians até 2000.
Depois de passar anos no ostracismo, São Jorge reapareceu na vida do torcedor corintiano em 1991, quando a equipe precisava vencer o Boca Juniors no Morumbi por dois gols de diferença, em partida válida pela Copa Libertadores.
A então presidente corintiana, Marlene Mateus, e seu marido, o folclórico Vicente Mateus, promoveram uma procissão nas dependências do clube no dia da partida. A iniciativa conseguiu a adesão de muitos torcedores, mas na mesma noite, a força dos guerreiros de São Jorge sucumbiu ao Boca de Batistuta. O Corinthians não passou de um empate em 1 a 1 com a equipe argentina e se despediu da competição.
São Jorge passou mais alguns anos na obscuridade e só voltou a freqüentar o cotidiano corintiano em 2000. Depois de vir de uma seqüência inédita de títulos - dois brasileiros seguidos e um mundial - o Corinthians entrou na pior fase de sua história.
Em maio de 2000, sob a gerência da empresa norte-americana HTMF, o clube resolveu adotar o profissionalismo total e cortou alguns elementos folclóricos de seu dia-a-dia. Pai Nilson, que dizia ter ligação direta com São Jorge e "prestava serviços" há anos para o Corinthians, foi demitido por recomendação dos diretores da HTMF. Coincidentemente (ou não), logo em seguida o Corinthians foi eliminado pelo Palmeiras da Libertadores, pelo Botafogo na Copa do Brasil e pelo São Paulo no Campeonato Paulista.
Depois, a equipe alvinegra foi derrotada dez vezes consecutivas e amargou a última colocação da Copa João Havelange.
Mas mesmo reconhecido por apenas alguns segmentos da vasta nação corintiana, São Jorge terá sua mística propagada pelo clube.
- 1977.
22 anos, 8 meses e 6 dias.
Foi esse o tempo em que o corintinao demorou pra gritar campeão novamente, após a conquista do título e 1954.
A torcida não aguentava mais tanta gozação. Foi um verdadeiro martírio, mas que teve fim no sagrado ano de 1977. O fim das gozações. O reeencontro com os títulos.
Veio, como não poderia deixar de ser, de modo sofrido. Mas veio. Vamos ver como foi.
O Corinthians não começou bem o campeonato, que teve o Botafogo de Sócrates como vencedor do primeiro turno. Restava vencer o segundo turno para continuar com chances no campeonato. E não deu outra. Em 18 jogos, o time vence 13 e vai disputar o título do turno. Na semifinal, ganha do São Paulo por 1 a 0, e na final despacha o Palmeiras com uma vitória simples.
Vem o terceiro e último turno. Os oito melhores times do campeonato lutam por duas vagas. Com duas derrotas nos quatro primeiros jogos, o Corinthians é obrigado a vencer os três últimos compromissos, contra Botafogo, Portuguesa e São Paulo, para continuar respirando no torneio.
Com muito esforço, o Timão passa por mais essa batalha e chega para fazer a final contra a Ponte Preta, que contava com craques como Carlos, Oscar, Polozzi, Dicá e Rui Rei.
Como havia perdido três jogos para a Ponte durante o campeonato, sendo um em Campinas por 4 a 0, o Corinthians festejou a decisão da Federação Paulista de Futebol de colocar todos os jogos das finais no Morumbi.
No primeiro deles, vitória corintiana por 1 a 0. A torcida, feliz, já se preparava para fazer a grande festa no domingo, dia 9 de outubro. Com um simples empate, o título, finalmente, iria para o Parque São Jorge. Entusiasmada, a torcida do Timão compareceu em massa ao Morumbi e estabeleceu o recorde de público do estádio que dura até hoje: 138.032 espectadores.
O clima parecia propício para o fim do jejum. Mas, com a contusão de Palhinha no primeiro tempo, a incerteza começou a aparecer. O gol de Vaguinho, que substituíra o atacante, aos 43 minutos, parecia colocar tudo de volta ao normal. Puro engano. Vem o segundo tempo e, para desespero da Fiel, a macaca reage. Dicá, aos 22 minutos e Rui Rei, aos 33, viram o jogo e calam o Morumbi. A decisão estava adiada para quinta-feira à noite.
Apesar de não ser tão grande como no domingo, a torcida corintiana enche o Morumbi para ver aquele que seria o jogo da libertação, do fim do jejum, que já durava 22 anos, oito meses e seis dias.Começa a partida e logo de cara, aos 16 minutos, mais de 80 mil corintianos vêem o perigoso atacante Rui Rei reclamar com o juiz Dulcídio Wanderley Boschillia e ser expulso. Quem temia por uma nova tragédia passou a ficar mais aliviado.
Mesmo precisando de um empate no tempo normal e na prorrogação, o Corinthians foi para cima da Ponte. Geraldão, artilheiro do Timão naquele campeonato com 24 gols, quase abre o placar aos 39 minutos, após aproveitar um cruzamento de Vaguinho.
Chega o segundo tempo. Os dois times entram nervosos e muito cautelosos. O medo de tomar um gol fez com que as equipes ficassem apenas se defendendo. Em raros contra-ataques, o perigo aparecia. Em um deles Dicá, da macaca, cabeceia livre na área. Para fora.
Assustado, o técnico Brandão se levanta e manda o time para o ataque. Aos 36 minutos, Zé Maria bate uma falta pela direita. A bola percorre toda a pequena área e vai parar no pé de Vaguinho, que, de bico, chuta a bola no travessão do goleiro Carlos. Na volta, ela quica no chão e sobe para Wladimir cabecear. Em cima da linha, Oscar, também de cabeça, salva. Mas no rebote, a bola sobra para o pé direito de Basílio. O meia, com toda a força, faz então o esperado gol. Festa no Morumbi. Restavam apenas 8 minutos. Nessa hora, não havia mais esquema tático. Pouco antes de acabar, Oscar e Geraldão, que foi o artilheiro do campeonato com 24 gols, brigam e são expulsos. Aos 46, Dúlcidio pede a bola e encerra a partida: o Corinthians é campeão. Fim do jejum. Fim do sofrimento.
- História.
O Sport Club Corinthians Paulista é um clube desportivo brasileiro. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. O nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil.
A ideia inicial era de fundar um novo time de futebol para jogar no futebol de várzea, já que o Liga Paulista era disputada apenas por equipes da elite. Graças a uma dissidência entre os clubes aristocráticos da Liga Paulista de Foot-Ball, o Corinthians disputou uma seletiva classificatória para o torneio dessa entidade, que era o mais importante a época. Assim, em 1913 o clube jogaria pela primeira vez o Campeonato Paulista. A origem humilde do Corinthians refletiu-se em alguns de seus apelidos, como clube dos operários ou time do povo. Foi o primeiro clube de São Paulo a abrir espaço para jogadores pobres. Foi também o segundo clube do futebol brasileiro - o primeiro foi o Bangu - e o primeiro do futebol paulista a aceitar atletas negros no time.
Embora o clube tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, como remo,basquete, natação, vôlei, tênis, taekwondo, futsal, judô, peteca e handebol, suas principais conquistas e o seu reconhecimento foram alcançados pelo futebol profissional. Foi o primeiro clube a ganhar oMundial de Clubes da FIFA e o único a conquistar o título em casa, no Brasil, em 2000.Possui também quatro títulos do Campeonato Brasileiro (1990, 1998, 1999 e 2005), três da Copa do Brasil (1995, 2002 e 2009), 26 do Campeonato Paulista - sendo deste último o maior recordista de conquistas no Estado e é o único clube três vezes tricampeão do torneio - e cinco do Torneio Rio-São Paulo (1950-1953-1954-1966-2002).
Em 1951, o Corinthians foi primeiro time do futebol brasileiro a ultrapassar a marca dos 100 gols em um campeonato oficial, quando fez 103 em apenas 28 jogos no Campeonato paulista daquela temporada. De 1952 a 1954, o clube fez 28 partidas internacionais sem derrota - incluindo a disputa e conquista da Pequena Copa do Mundo de 1953 na Venezuela, com duas vitórias sobre o Barcelonada Espanha) - e superou o recorde anterior que pertencia ao Vasco. O Corinthians foi ainda a primeira equipe a representar oficialmente a Seleção Brasileira de Futebol, em um amistoso contra oArsenal em 1965, e é responsável pela maior goleada ocorrida até hoje em Campeonatos Brasileiros, quando fez 10 a 1 no Tiradentes-PI em 1983.
O estádio oficial do Corinthians é o Estádio Alfredo Schürig, mais conhecido como "Parque São Jorge" ou "Fazendinha". Foi reinaugurado em 1928 e atualmente tem capacidade para pouco mais 15 mil pessoas. Jogando lá, o único título que o clube conquistou foi o Paulista de 1939. Por conta da capacidade reduzida do estádio e por ser um clube popular desde sempre, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu. Seus principais rivais no futebol são oPalmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, com o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso.
Sua torcida é conhecida como "Fiel" e seus torcedores são estimados em mais de 25 milhões espalhados por todo Brasil, o que credencia o Corinthians como o segundo time mais popular do país e o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo - onde tem mais torcedores que São Paulo e Palmeiras juntos.
Ao longo de sua história centenária, o clube teve grandes ídolos como Neco (1913-1930), Amílcar(1913-1923), Teleco (1934-1944), Servilio (1938-1948), Claudio (1945-1957), Baltazar (1947-1958),Roberto Belangero (1947-1960), Idário (1949-1959), Luizinho (1949-1967), Gilmar (1951-1961), Rivelino(1965-1974), Zé Maria (1970-1983), Wladimir (de 1972-1985 e 1987), Palhinha (1977-1980), Biro-Biro(1978-1988), Sócrates (1978-1984), Casagrande (1982-1986 e 1994), Ronaldo (1988-1998), Neto (1989-1993), Marcelinho Carioca (1993-1997, 1998-2001 e 2006), Carlos Tevez (2005-2006) e Ronaldo Fenômeno (2009-2010)
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